Um, dois, dez, quatro ou trezentos...
Não há porque falar de árvores, tortas ou do sol!
Se parecemos morrer a todo instante comprando substituição de sofrimento
 
Há tantos desastres acontecendo ao mesmo tempo
Que estamos a trilhões de graus fúteis acima da vida
E nem percebemos!
 
Houve tanto rancor e calúnia contra os primogênitos da vida
Que hoje a verdade não passa de estória recontada
Encantada a quem convier mais... $$$!
 
Faróis queimando os olhos
E as veias lotadas de infortúnios coloridos
 
A sensação de secar até que a vida recomece
E outra catástrofe atrofiando a sua mente
 
Tão cegos e otimistas!
Rastejando em buracos lamacentos
Com a boca cheia de petróleo ou serragem de desmatamentos
 
Alguém lhe fará sofrer
Mas o açúcar ou a gordura que entope a sua veia
Causa-lhe desmaios na realidade
E permite assistir outra calamidade nessa vitrine deturpada
 
Transgrediram o futuro
Vendendo para as crianças
Estas armas infrutíferas
Enclausuras sem inocência
Torpes em decadência
 
Circular e despencando
No globo produz o foco da desgraça
Os transeuntes e seus costumes...
A brilhar enquanto apenas queimam outras vidas para celebrar a um nada existencial e descartável!
 
 
CA-K:
11/06/2008

...a esperar pelo filho do homem, matando tudo e todos, por 'sobrevivencia'. Se formos pensar, é bem (ir)racional!

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