...Quando os novos tempos chegarem...

Saboreai, poetas, amantes, filosófos,
O sabor extrínseco aos homens.
As grandes mudanças vem aí.
Fujam desse exu que os perseguem.
Deixem as coisas inúteis, fúteis para trás.
Levem consigo somente a alma.
A alma de vossa graça, pois merecedora
De uma ímpeta chama do brilho eterno, da luz eterna.
Vamos exumar a essência da paz nunca vivida.
Vivenciai, homens, mulheres e crianças,
Que vivem na esperança
De um novo dia amanhecer.
Vivenciai, pobres coitados na saudade,
Daqueles que se foram através das desavenças.
E construir a era do apenas viver.
Toda e qualquer aquele falaz,
Que desumaniza o que o bom homem faz,
Que nunca é contente, que nunca se satisfaz.
Renda-te o coração àquela fagueira menina,
Que andas sobre a faceta,
Acanha-te a vida.
Parta para os seus braços,
E então derrame suas lágrimas de vergonha,
Para livrar-te da angústia da tristeza.
Abandone esse supremacia
Que conquistara através da falácia

Vivenciai, vós sofredores ambulantes,
a mais pura companhia.
Do amor nunca conhecido,
Da vida nunca experimentada,
Do amor que a natureza leva consigo.
Da vida jamais tocada.
Os novos tempos estão chegando,
Mas, ainda falta um certo tanto a reconhecer.
Que antes, erramos e
Que hoje, ignoramos.
Em pensar que amanhã, seremos melhores.
Antes que os novos tempos venham,
É preciso se conscientizar,
A necessidade de todo mal abandonar.
De um novo mundo, transformado,
De um povo conformado,
De uma nação ativa.
De dar, uma chance à vida.
Para ganhar a paz
E conquistar a amizade,
Obter amor,
E de viver para sempre
Enquanto dure.
E de sermos para sempre,
Até o brilho das estrelas sumirem
E a nossa chama apagar,
Dando a vez, a nova geração
Criada pelo nosso professor, o tempo.
Mas enquanto isso.
Viajaremos no vento.
...Quando os novos tempos chegarem...