Se eu pudesse te entregaria a lua. Mas ela não teria nenhum valor perto da sua magni­­tude.
Se fosse possível te daria o sol. Mas seu brilho é imensamente maior que o deste astro.
Pouco a pouco vejo você se distanciar.
Uma distância hipócrita, alimentada pelo seu ego.
Na humildade fui um trampolim para sua ascensão.
Mas, não quero sua gratidão eterna. Apenas quero que reconheça que fui útil nos momentos adversos de sua vida.
Hoje preciso de ti, cadê você?
Se  foi sem nem mesmo dizer adeus. Talvez aos seus olhos eu seja insignificante. Hoje isso é claro!
Tudo bem. Estou torcendo por você mesmo assim.
Jamais vou esquecer dos nossos bons momentos.
Naqueles tempos em que você era humilde.
 
 

Edinaldo
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