IRIAS?????

Hoje me sinto a vontade, na vontade de “poesiar” tua vida;
O que tua vida significa pra mim, pois “signo - fica” crescer;
Cresce, em mim, o desejo – a alternância sublime enriquecida;
De vida, da vida, dúvida? – faz-me querer.
 
Pensa-te outrora d’onde tu investirias,
d’onde tu “escorraçarias”;
Onde serás que tu novamente errarias,
d’onde serás que tu a mim perderias;
E me enlouquece saber, grato fico, teu coração (por mim) baterias.
 
Sabes ao contemplar teu passado, o que provavelmente desejarias;
Não sabe explicar, porque desta vez, só desta, acertarias;
Entende-se a gama – enorme quantidade – tal relação “poesarias”.
 
Entende-te ao menos, vontade, verdade? A mim buscarias;
Compreende-te em teus sonhos, mentiras, verdades, detalhes (especiarias);
Enlouquecerias se a ti dissestes o quanto te amarias;
 
Mas mentiria ao dizer a ti (no passado) o quanto a amo;
 
A quantidade elevada ao supremo cume máximo da montanha que por você moverias;
Cansada, esgotada, sublime doçura alcançada – me ‘faz’ onde nunca (talvez) fazias;
De tarde, à noite, bom dia – estava à tristeza desolada e ‘convivas’ – tu, oh tu, sorrias;
Causava-me, é claro, espantos (espasmos) – nervoso – entendias e me irritarias.
 
Consegue agora notar-te e notar onde estava e está do quanto precisarias?
Consegue felicitar-te ou agradecer-lhe – Ó Deus – o caminho que encontrara e o que encontrarias?
 
Consegue ou não – agradecer-te e abrilhantar-te – ao ponto de pisar em novo solo e dizer-te chorarás?
 
Pois, está ai, ó ‘petita’, bela dama,
enrolada de ódio e amor,
plausível sensualidade e pudor,
provocando em mim estrondoso torpor;
perfurando-te enlouquecida nos sonhos de dor.
 
entrega-se ao mais novo ‘propósito’;
que se não fosse o ‘pu - dor’;
que nas chantagens de dor;
pudesse sentir neste enorme calor (a ti);
que, enfim, investirias, desejarias, buscarias, moverias, de uma vez por todas – o amor.