Pai,nem sempre,nos entendemos.
Mas,sei que me amavas.
Também,fui um pouco rebelde.
Não fui a filha que sonhavas.
Mas,águas passadas,
Não movem moinhos
Não,me lembro do teu colo,
Hoje com cabelos brancos
Tenho os teus carinhos.
Pai...tua pele queimada p`lo sol
E por todas,as intempérias
O sofrimento,em ti está presente.
Nunca,soubeste o que são férias.
Pai...tuas mãos feridas.
Por o campo,trabalhares
Os anos já te pesam
E ainda trabalhas,para nos ajudar.
Até tuas pernas cansadas
Já não te querem obedecer
Mas continuas,trabalhando.
Dizes tu...Parar é morrer!
Da vida vivida,dás lição!
Não,precisas saber e escrever.
És DOUTOR na vida.
Com um enorme coração.
E, nós filhos,muito contigo aprender
homenagem, ao homem mais puro e humilde
MEU PAI
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