O silêncio é testemunha do meu gesto
E tu sabes muito bem, pois, o que falo.
Eu te amei loucamente, e fui teu resto
De prazer abandonado, então, me calo.
Minha ira não vai abrandar meu tédio
Nem dará nenhum alívio à minha dor,
Minha chaga de amor só terá remédio
Com o bálsamo do teu corpo sedutor!
Porque tu és a minha deusa in natura
Que se banha em uma fonte de prazer,
Tens um it e a mais linda compostura
Que já pude em minha vida conhecer!
Só voltarei a ter momentos de ventura
Se tu, um dia, voltares a me pertencer.
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 12 de março de 2007
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença