Num encantamento de maldição,
Seu castelinho se cercou de trevas:
Por entidades que a maldade enleva
Foi posta em prisão.
Acorrentaram-lhe à insatisfação
E a vida toda perdeu seu sabor,
E acostumou-se à corrente do horror
E da solidão;
E quem passava observava, triste,
A princesinha presa nas cadeias
Do seu coração,
Sob correntes que nem mesmo existem,
Co'a liberdade a circular nas veias
E a chave nas mãos...
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