Dente de abutre,
Unha de gato:
A liberdade nutre
O bicho do mato.
Asa de águia,
Pena de gavião:
A pessoa não é sábia
Se não se entrega ao coração.
Riacho seco,
Chuva que cai:
Selva de becos,
Cidade que trai.
Nuvem grande,
Água pouca:
Grito distante,
Fala rouca.
Duende imaginário,
Perigos reais:
Maldito mundo ordinário
Que rancou a nossa paz.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença