PASTO PURGANTE
Minha poesia é pasto,
onde ironia e sátira vêm comer,
nele comem sem causar gasto,
pois que está sempre a crescer!

Meu pasto não é d'erva doce,
É só de erva purgante,
Quem ao mundo me trouxe,
Já me trouxe como laxante
Para indecente gente
De opípara barriga cheia,
Que precisa, urgentemente,
Duma grande diarreia,
Não no cu, mas na mente,
Porque limpos de merda e de areia,
O mundo ficaria mais lindo
..............certamente.
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Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
(Silvino Figueiredo)
Gondomar-PORTUGAL