Veste-se em pranto esta minh’alma dorida,
Cenário de uma tristeza que tento suportar,
São ais de uma sina que me deixou a vida;
Esta luta não é inglória, e jamais vou parar.

Ah! Deus meu! Será esta a hora da partida?
Viandeiro da amargura, quero me afastar!
São fráguas que me deixaram tanta ferida,
Este meu coração não sei se vai agüentar.

Paradigma desta experiência já tão sofrida,
Borrascas que originaram a este meu penar,
Tudo que sou foi sob uma requesta renhida,

Só quero a paz que um dia espero alcançar.
Sou um vivente à cata de uma nova guarida,
Para final desta existência não possa chorar.