No fim da tarde, o tom crepuscular
Compõe a ilustração maravilhosa…
A natureza fica murmurosa,
Agitam-se os arbustos, sem parar;
E as horas formam sombras, ao girar,
E a tudo dão feição misteriosa...
A lua cheia, clara, vagarosa,
Envolve silhuetas, a brilhar.
E apenas uma folha vai perdida
Em busca do destino tão diverso...
Sem nunca mais alguém voltar a vê-la.
É minha solitária despedida
Expressa brevemente por um verso
Escrito sob a data de uma estrela...
PAULO MAURÍCIO G. SILVA
© Todos os direitos reservados
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