O passado é um constante fantasma.
Transmuta carinho em gélida indiferença
E também converte ateísmo em crença
Pessoal... Sufoca e sinonimamente asfixia, tal como a asma.

Este tórrido momento de animosidade, estranho plasma
Que borbulha como ideia nociva e traz a ofensa,
Elimina vínculos, e o tempo, amigo da desavença
Nos relembra que o passado é um constante fantasma...

Sem reconhecer quem o outro é em sua assumida identidade,
Enxergamos tantos rastros de maldade
E distanciamos a visão, buscando um ideal passível de alcançado...

São tantas, tantas questões, muitas vezes parcas...
Mas a visão pessoal e experiências, trazem por demais marcas...
Não é possível traçar presente ou futuro sem superar o passado...