Passei por um portão e escutei o ringído
O ringído do portão da minha casa
No tempo que não alcançava no trinco.
No mesmo instante a brisa do vento soprou no meu rosto...
Foi como se ativassem a chave do tempo.
Os pássaros ao fundo, o verde da janela... Até do reflexo do vidro lembrei...
Me clareou a mente!
Mas nada, nada mesmo me trouxe tão forte a casa da minha mãe e da minha infância
naquele momento quanto a hortinha...
Simétrica, colorida, saborosa e tão minha.