É um sentimento vago
sobretudo, pelas andanças rústicas
Caminhadas agrestes, longe dos barulhos
que se fazem, que também não se ouvem.
É o pesar de uma consciência híbrida,
tímida, guardando o mínimo possível do que se tem
como coerência.
Há aqui um bom senso:
Se não me conheço agora, conhecer-me-ei pelo menos na
dificuldade escolhida com muito critério.
Eis ali um erro bobo:
Ser apenas imagem e ter tudo que não é útil,
é forte ilusão que machuca só depois de muito sangrar.
São coisinhas aqui, ali, coisinhas que não se podem ao certo
desfrutar. São pequenas coisas que os olhos nem de perto puderam
se ater.
É um vazio profundo, quase um clímax:
Um espaço morto, mas uma alma viva!
São sentimentos e mais sentimentos,
são energias vivas de um tempo que foi tudo.
São lembranças caóticas de um passado absurdo, mas
de um aprendizado quase que absoluto.
É a vontade viva a gritar:
Quero viver! Quero viver!
É o segredo de tudo, de tudo que não se pode saber,
É o amor, energia criadora, fonte de tudo que existe,
de tudo que eu não sei dizer.
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