Sou poeta nordestina,
Eu não conheço derrota.
Sou açude que abarrota,
Sou estrela matutina.
Sou amor que desatina,
Sou céu da cor de granada,
Esperança de invernada
Eu sou do tronco o machado,
Sou semente germinada
Na fenda do chão rachado.
Nair Damasceno
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