Ao sabor dos desenganos (soneto)

Ao sabor dos desenganos


De antro em antro, ao sabor dos desenganos
Preso ao sabor do nada que os antros têm, 
Que subjugam o diabo e o poeta em seus planos
Sem saber intrinsecamente de onde provêm

E como a noite, silenciosa que se instala
Não sei, se é realidade, ou se é fantasia,
O que, ao sabor das ondas se propala
Neste meu pensamento cheio de *afasia

No vácuo do tempo, que a fantasia gera
Geme de tristeza a alma ao desengano
Entre as visões, do sonho de quimera

Num conflito que se instala e consome.
Cuja dor, rude e pungente, causa dano
À alma, que sem carinho, passa fome !

*referente à verdade ou falsidade

São Paulo, 28/09/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Publicado no site: O Melhor da Web em 07/10/2015 
Código do Texto: 128404

ARMANDO A. C. GARCIA
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