A força do vento que me leva
Supera-me e me joga para frente
O vácuo tão forte me releva
Eleva-me ao trono referente
Um presente, sonho, através
Do túnel em equilíbrio permanente
Diferente, sou: no convés
Como as cores em resiliências
Ah paciência! Que tempo pequeno
Tão longa à espera de um sonho
Quem sabe dormir naturalmente
Como o sol no seu aposento
À margem do nada ou ao centro
Sou irreverente, mas sinto-me dormente
Ah doce sonho, do sonho imponente
Pelo desejo do sonho, de um sono ausente
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença