A ÚLTIMA GOTA D’ÁGUA

 Enquanto o egoísmo devora a nação humana, os fluxos essenciais da vida terrestre são consumidos pela lei de causa e efeito. O homem vem semeando o seu declínio, destruindo o mundo à sua volta em prol do alienante capitalismo. Um dos maiores problemas da atualidade é a escassez de água, uma realidade resultante do descaso da humanidade com relação à natureza.
Esse emblemático contexto pode nos levar à miséria, sucedendo uma avalanche de conflitos ligados à crise energética, possível Guerra Mundial, o fim da vida em diversas áreas do globo terrestre. Mesmo em meio a esse cenário, nos deparamos com o desperdício de água tratada, com a falta de amor à natureza, com exílio da solidariedade, extinguindo o conceito de civilização.
A lamentável notícia que diariamente é divulgada sobre a redução dos níveis de água potável não atingirá somente os grandes centros, Uruana a minha pequena cidade do interior goiano, também poderá viver esse dilema. É preciso mudar as nossas atitudes. Deixemos a surdez aos avisos da natureza e aos inúmeros alertas dos informativos escritos, radiofônicos, televisivos. Observemos os acontecimentos à nossa volta.
A fonte da vida "vai secar"! Miseráveis é o adjetivo que melhor nos qualificará. No vasto horizonte surge o apocalipse. Será o fim da "raça androdiana"? No Brasil e no mundo há necessidade explícita de políticas sérias e honestas, voltadas à arte de viver com dignidade e respeito. Vivemos a maior crise de todos os tempos, aceleramos o processo evolutivo do planeta, mas estamos lentos, de mãos atadas diante dos feitos catastróficos que ilicitamente instigamos a mãe natureza a promover.
Somos difusores das causas, não adianta clamar o nome Deus, Ele é justo e sabe que temos gigantescas parcelas de culpa. Não é momento de desesperarmos. Vamos unir forças em prol da vida, esse é o único caminho para a evolução da Terra e sucessivamente dos homens.