Quando morre o tempo...

Eis aqui

uma caricia feita de palavras
jogadas na eira saudosa
da minha ausência
depois de tanta rogada oração
perdida na eminência
de uma fé sem tamanho
morre assim
o tempo sonhado que passa
enquanto aqui ficamos mais sós
passando nós pelo tempo
e sem pressa o tempo morre
imóvel,
no súbito e estático momento
FC

Frederico de Castro
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