Da mãe natureza

 

 

Parece sempre tudo igual, reconheço

Mas há substancial mutação em apreço

E todos os fenômenos da mãe natureza

Têm de Deus o prodígio, e sua justeza

 

De pólo a pólo, da eólica fúria do vento

À fúria insana do oceano em movimento

Força imensa que de glórias preconizam

Os feitos Teus, que de amor enraízam

 

Do albor da manhã, até ao sol poente

Da voz do trovão à escuridão da noite

Entre o céu brilhante e a horrenda tormenta

 

Da andorinha sem teto, à estrela cadente

Do leão indomável, ao flagelo do açoite

Tudo, tem a mão de Tua ferramenta.

 

São Paulo, 13/01/2014
Armando A. C. Garcia
 
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