A CESTA BÁSICA DO FIM DO MUNDO

A CESTA BÁSICA DO FIM DO MUNDO

Na década de setenta houve uma explosão de seitas de todos os vieses que se espalharam pelo mundo. Muitas dessas alguns anos depois já tinham sumido ou perdido a sua áurea de novidade e caíram no esquecimento.

Mas o que aqui queremos falar não é da filosofia destas seitas, mas lembrar que naquela época algumas delas tinham como linha doutrinária estocar provisões em face de um próximo “fim do mundo” ou para o caso de uma guerra nuclear.

E não foi em poucos lugares que seitas ou grupos de pessoas construíram seus bunkers contra tudo que pudesse acontecer e que hoje já devem ter sido desativados.

Mas ao estudarmos os fenômenos naturais que podem acontecer vemos que poucos poderão atingir todo o planeta, independente da gravidade que podem ter.

Um terremoto pode matar centenas de milhares de pessoas ou até milhões, mas será sempre numa determinada região geográfica bem específica, enquanto outra fica intacta e, normalmente, em regiões onde já aconteceram antes e que estão normalmente próximas das falhas tectônicas, ou no encontro destas placas, como a falha em São Francisco nos EUA e, normalmente, mais em regiões banhadas pelo Oceano 9nada) Pacífico.

Mas estes acontecimentos como os tsunamis ocorridos em 2013 estão virando tragédias maiores em função da superpopulação que assola todo o planeta e dai os milhares de mortos e, exemplificando ai, não podemos esquecer que na década de setenta, a apenas quarenta anos atrás, aqui na nossa terrinha, éramos “90 milhões em ação” e hoje já estamos passando dos 200 milhões de habitantes.

A população mundial em 1950 era de 2.5 bilhões de pessoas, já no ano 2000 passavam dos 6 bilhões e hoje já somos + de 7 bilhões, então fica evidente que cada vez mais estes desastres naturais causarão cada vez mais tragédias neste nosso planeta judiado.

Mas as décadas foram se sucedendo e foi ficando para trás aquele medo do fim do mundo e ninguém mais está guardando provisões para este eventual acontecimento ou para a possibilidade de uma guerra nuclear mundial.

Mas será que estamos seguros mesmo?

Eu diria que foi perdido aquelas ilusões dos anos setenta, as monoculturas não causaram tanta desgraça assim, e a agricultura moderna está dando conta de alimentar todos aqueles que têm condição de pagar por ela e o mundo está indo tranquilo, na sua zona de conforto, mas até quando?

A superpopulação já está batendo na nossa porta, basta ver o feriado de ano novo (2014), onde se levou 10 horas para fazermos um trecho que em situações normais levaríamos 2 horas e chegando-se no destino muitos viram que os problemas não tinham se encerrado, só tinham começado, como em muitas das cidades do litoral de São Paulo onde muitos interromperam antes as suas férias devido à falta d’agua para tomarem seus banhos e até fazerem suas comidas.

Em Camboriú, no litoral catarinense, haja esgoto para tanta gente, cuja capacidade para levar os dejetos tratados para alto mar foi construído para a média de 120 mil moradores e agora estão com mais de 1.5 milhões de veranistas se acotovelando por lá, então não é à toa que em Bombinhas, não muito longe dali, o problema é a contaminação generalizada da água. Uma coisa pode estar ligada a outra.

Mas tudo está muito bem, tudo está muito bom, mas voltando ao que estávamos conversando inicialmente que era a possível falta de alimentos que muitos considerados lunáticos da década de setenta estavam armazenando na espera do fim do mundo que não veio.

O mundo não vai acabar, o planeta pode é se esgotar de tanta gente, e com tantos habitantes qualquer espirro da natureza é uma tragédia.

Mas e a falta de alimentos não se dará então?

Se dará, com certeza, mas o grande desastre de abastecimento ocorrerá quando o que está acontecendo nas nossas praias vier a acontecer nos grandes centros, principalmente nas capitais, mas o que poderá causar este desabastecimento em grande escala?

Uma pane no sistema geral de controle eletrônico que controla tudo hoje em dia de forma on line, com a informática e seus bancos de dados.

Quando não pudermos, por exemplo, usar o nosso cartão eletrônico, este pequeno cartão de plástico do nosso banco, que faz tudo para nós hoje em dia, incluindo pagar supermercados.

Neste ano que passou muitos astrônomos pelo mundo ficaram preocupados com uma explosão solar em especial que se tivesse se voltado para o nosso planeta afetaria todo o funcionamento dos nossos satélites artificiais e tudo que é tocado por computador poderia entrar em parafuso ou ficariam fora do ar.

Felizmente não aconteceu, como dizem estes cientistas, a irradiação não veio em direção à Terra, mas até quando teremos esta sorte, digo sorte, pois contra isso o homem não poderá fazer nada e a grande pergunta é:

Como poderemos fazer as nossas compras sem estarem funcionando estas maquininhas que nos debitam automaticamente da conta? Algum supermercado irá abrir sem elas estarem funcionando? E os bancos abrirão se o seu sistema de dados estiver fora do ar? E abrirão para que?

Neste ano de 2013, entre novembro/dezembro, teve dois grandes bancos que ficaram fora do ar por 24 horas e simplesmente fecharam as portas, não recebiam ninguém, um foi o Santander.

A nossa dependência da informática está deixando a nossa vida cada vez melhor, mas também está deixando a nossa vida cada vez mais por um fio.

Basta este nosso cartãozinho de plástico não funcionar por três dias consecutivos que estará estabelecido o caos. Ninguém compra nem vende nada e o pânico estará instalado.

Houve também neste ano que passou alguns casos emblemáticos como o que ocorreu com um pequeno vulcão lá na diminuta Islândia e parou por quase 48 horas o ir e vir de aviões por toda a Europa. Foram milhares de voos que não chegaram nem saíram. Os aeroportos ficaram entupidos de tanta gente dormindo pelos espaços disponíveis, quer banqueiros quer turistas, agora imagine se a fumacinha tivesse durado dez, quinze dias?

Contra isso não há nada que o homem possa fazer e por isto não atrai o interesse dos ecologistas e dos ecocientistas, pois como nada se pode fazer não se criam os heróis.

Falando assim não quero dizer que sou contra a causa da natureza, muito pelo contrário, só sou contra o terroristmo ilógico que procura-se nos passar goela abaixo, como é o caso do degelo dos polos. Teve até um navio que se dirigia para lá agora em Dezembro para estudar este degelo e ficou preso no próprio gelo. Um mico.

A superpolulação já não deixa muita margem de manobra, mas o próprio planeta resolverá o problema, isto já não está mais nas mãos do homem, embora a ilusão de muitos.

Mas o grande problema para a humanidade, principalmente dos grandes centros, acabará vindo pelo espaço, virá pelas irradiações causadas por estas explosões irregulares do nosso já fatigado Sol.

Uma hora uma explosão exponencial, como a ocorrida neste ano, poderá nos atingir e ai, da noite para o dia, voltaremos para a idade da pedra. De uma hora para a outra sem televisão, sem agua, sem internet e sem o nosso cartãozinho para saques de dinheiro ou fazer compras.

Será a falência do modo de vida como conhecemos hoje e, quem sabe, o inicio de um novo tempo?

A pane de que escapamos neste ano passou batido pela maioria das pessoas, e pela maioria dos cientistas também, mas têm muitos astrônomos estudiosos do nosso Sol que já sabem de como está tênue a base da nossa sociedade atual, tão dependente dos nossos satélites artificiais e dos nossos cartões de plásticos.

E ai, o que fazer então?

Será que realmente um pequeno estoque de suprimentos poderá nos dar uma sobrevida até sairmos do caos das cidades em direção ao que ainda existe de natureza?

Certamente poderá fazer a diferença, mas quem ainda está se preocupando com isso, não é mesmo?

"Seja lá o que for, plantas ou animais, montanhas, rios, países estados ou seres humanos, ruirá tudo aquilo que não se mostrar no último momento como legítimo e de acordo com a vontade de Deus!" Abdruschin em sua Mensagem do Graal Na Luz da Verdade – www.graal.org.br

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