Bendita a minha sina
Que a maldita na surdina
Do gelo fez renascer
Casa e também piscina
Da colcha se fez cortina
Pra sem luz eu padecer
Maldita aquela menina
Se meteu na minha rima
Pra agora eu me arrepender
Dos cachos que fiz coberta
E da porta entreaberta
Da casa que eu construí
É azul aquela caneca
E as flores por entrega
Que ontem te ofereci
És tú, uma moça esperta
Sentada com a mão aberta
Tomou tudo o que eu perdi.
Rustic Beauty
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados