FIBROMIALGIA... VOCÊ SABE O QUE É?

Esse é um daqueles males que contraria aos que veem alguém em alguma adversidade e inadvertidamente dizem: “ - Eu sei o que você está passando”!

A Fibromialgia é cruel e a menos que você sofra desse mal nunca saberá o que é senti-lo!

Há anos as pessoas, principalmente as mulheres, veem desafiando os reumatologistas no sentido desses encontrarem, no mínimo, algum alívio para essas dores que “desatinam sem doer” (não podem ser detectados em exames os sinais dessa doença de ordem psicossomática e que trazem sofrimento indizível em palavras).

Quem convive com alguém que sofre desse mal precisa estar muito atento para as complicações que ele acarreta na pessoa.

Da mudança de humor repentino, sem a tal bipolaridade, para a vontade de morrer – resultado da tristeza profunda que acomete a pessoa, devido ao fator sofrimento e ao fator incompreensão - o fibromiálgico convive e sobrevive equilibrando-se na tênue linha que separa a dor da angústia plena...

Não se sabe quando foram detectados os primeiros casos dessa doença, até porque é de difícil diagnóstico:
- Para ser diagnosticado com fibromialgia, é preciso ter pelo menos 3 meses de dor generalizada, além de dor e sensibilidade em pelo menos 11 de 18 áreas, incluindo:
·         Braços (cotovelos)
·         Nádegas
·         Peito
·         Joelhos
·         Região lombar
·         Pescoço
·         Caixa torácica
·         Ombros
·         Coxas
Os exames de sangue e urina geralmente estão normais. Entretanto, podem ser feitos exames para descartar outras doenças que apresentem sintomas similares.
Outro dilema é que a causa é desconhecida. As possíveis causas ou os desencadeadores da fibromialgia incluem:
·         Trauma físico ou emocional
·         Resposta anormal à dor, em que áreas do cérebro responsáveis pela dor podem reagir de forma diferente em pacientes com fibromialgia
·         Distúrbios do sono
·         Infecção, como um vírus, embora nenhum tenha sido identificado
A fibromialgia é mais comum em mulheres com idade entre 20 e 50 anos.
As seguintes doenças podem acompanhar a fibromialgia ou imitar seus sintomas:
·         Dor crônica no pescoço ou nas costas
·         Síndrome da fadiga crônica
·         Depressão
·         Hipotireoidismo (tireoide inativa)
·         Doença de Lyme
·         Distúrbios do sono

Imagina alguém que você ama sentindo tudo isso junto e os médicos fazendo pouco ou nada para ajudar?
Pior!
Imagina você olhando para a pessoa e a tratando como alguém que faz “corpo mole” e que não tem atitude para a vida?
Na esmagadora maioria dos casos o portador de Fibromialgia é tratado assim e se está trabalhando, geralmente chega a perder o emprego por queda no rendimento e a Previdência Social não trata como doença passível de recebimento de benefício, o que piora a situação do fibromiálgico, pois se vê sem recursos e sem forças para busca-los...
Sem querer polemizar preciso lembrar um fato importante:
Desde que o sal de cozinha vendido no comércio deixou de apresentar aquela umidade característica (que recordem os acima dos quarenta anos o fato de que comprar sal no mercado significava escolher o saquinho menos molhado), sinal da presença do Cloreto de Magnésio, os casos de Fibromialgia foram aparecendo, assim como os casos de hipertensão, infecções urinárias...
Sendo o Magnésio essencial para o organismo, a retirada desse mineral do sal de cozinha, visto que dava prejuízo para o comerciante (o sal, com o passar do tempo virava líquido nas prateleiras e era rejeitado pelo consumidor), coincidiu com o aparecimento dos casos de Fibromialgia que, segundo especialistas, pode ser um mal funcionamento das mitocôndrias das células causado pela deficiência de Magnésio.
O que se sabe é que o uso do Cloreto de Magnésio comprado nas farmácias e pequenos laboratórios aumentou na última década e têm sido, segundo quem dele faz uso, também providencial no combate às cefaleias e dores ocasionadas por excesso de cálcio ou ausência desse mineral (inflamações como as que provocam dores ciáticas também são combatidas com o Cloreto de Magnésio, apesar de que muitos médicos se colocam contra o seu uso).
O certo é que a Fibromialgia é uma doença que deve ser tratada com muito mais amor que química de farmácia!
Massagens no corpo e no ego, palavras brandas e de carinho, sorrisos sinceros e palavras que provocam sorrisos, ouvido pronto para ouvir sem as recriminações e gestos que não incentivam com afeto... São remédios eficazes.
Água pura e, se possível, com baixo teor de Cloro (de preferência imantada) é fundamental!
O cérebro é mais de 90% líquido e o baixo consumo de água, comum nos períodos de Clima frio, acarreta dores de cabeça, um dos sintomas da Fibromialgia!
A água é um remédio natural e deve ser usado em abundância, porém sem o exagero que muitos cometem ao utilizar mais de quatro líquidos diários, visto que em excesso faz com que nutrientes importantes sejam expelidos através da urina antes de serem aproveitados pelo organismo.
O ser humano é composto de duas partes fundamentais: o corpo e o fôlego de vida (fôlego = ar = alento = espírito).
A Depressão tira o alento ou, por assim dizer, é o oposto do alento.
Fará muito bem ao que sofre de Fibromialgia buscar diariamente a face do Criador em oração. A fé é comprovadamente mais que uma fuga, mas a saída para quem cansou de idas e vindas infrutíferas ao consultório médico.
Orar é grátis e, embora não traga o paraíso até você, lhe aproxima dele.
A vida é uma dádiva e deve ser encarada como tal. Nunca devemos esperar compreensão de quem não é apto para compreender. Vale a máxima de que cada um dá o que tem.
Quem sente dores constantemente está mais apto para compreender o sofrimento que assola o mundo, mas, em contrapartida, deve evitar assistir desgraça pela TV, pois tem facilidade para se envolver e se entristecer por causa da dor alheia.
 Basta para cada um o próprio mal que pode suportar.

Ronaldo Rhusso