Não é de se esperar

Que espere por alguém
Nem se desesperar          
Por não ,ter ,ficar com quem
 
É de belos, mulher, olhares
Um qualquer ,amar, te pode
E ,tu, quando ao fim passares
Passarinhos a cantar -te uma ode
 
Rainha das mechas escuras
Da pele canela, do corpo delgado
Cheia De trejeito e de curvas
Teu caminhar despreocupado
 
É o ópio dos olhos disfarçados
Enfeitiça a um qualquer
Até mesmo os  enfeitiçados
Não resistem a essa mulher
 
 
E, pena, ela nem sabe
E prefere acreditar
Que acredita em não poder
Despertar nenhum olhar
 
Que de amor possa lhe ser.

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