Quando vem a tristeza me torno invisível,
ela indo embora reapareço e digo presente.
Se existe uma ponta de paixão coexisto e
penso que de mim, não mais surge a noite.
Pleno, sem o corte da desolação dos vazios,
tento, não deixar que isso se restabeleça.
Caminho entre traumas, no fio da navalha:
mas o que geme, se contorce e sangra;
[ ignoro !
Recuso a transfigurar-me por agonias da dor,
na emboscada que virou amor em armadilha.
Eu até morro ontem, mas renasço amanhã,
fora desse rito vão que é lágrima contínua.
O que farei depois, desses meus fermentos,
é esmaecer dentro de uma sombra enregelada.
Desse sol inaudito que se recusa a crestar,
enquanto minha oblíqua aquiescência . . .
[ flagela !!!!!!!
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