Vou  confidenciar meio segredo:
 
Minha musa, eis que ha muito,  já a tenho secretamente eleita (completamente insuspeita, inaugurou-me numa fase da poesia).  Menos pela minha própria vontade e mais por imposição desse “apoetado” (leia-se apatetado) coração.
 
Seu nome? Nem às paredes confesso!
 
Reside ai, um segredo secretíssimo que nem Brilhante Ustra, nem o próprio Torquemada conseguiriam extrair-me.
 
Musa, todo poeta há de ter,   pouco importando se de carne e osso ou se a própria lua, fonte primal de seus versos (as vezes nem tanto... as vezes não só...), mas ai daquele triste poeta que não tem de onde tirar a sua inspiração.
 

BRUNO
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