O inusitado e surpreendente texto poético "Mariposas Humanas", concentra desdobramentos de situações surrealistas, em um incrível paralelismo analógico. Na verdade é um desfolhar do comportamento genuinamente dos humanos termos. Todo o corpo da ideia central é resumida em basicamente dois versos concomitantes, que são: "E dói mais a ilusão ou saber a verdade. E qual é a verdade ?" A eles se unem ao sistema de imagens das linhas posteriores, onde contrapõe: a fragilidade, a ignorância e a efeméride do ser, diante do enigma sem fim, que o finda.
A firme conclusão desemboca de forma vertiginosa e contudente, nos três últimos versos, que se reafirmam e estabelecem grande efeito rítmico e de veracidade:
"E não vieram lágrimas
Não chegaram sorrisos
Não chegou a luga algum"
A composição possue um perfíl literário que nos lança e nos faz meditar sobre o repto do "finale". Que segue a nos questionar ao longo da vida, desde os primeiros entendimentos até as minúcias do sangue intransitável, se sorrindo ou outra coisa qualquer . . .
Maravilhoso e filosofal Gilberto. Bravíssimo !!!!!!!