O HOMEM NÃO CONSTRÓI A PAZ

O HOMEM NÃO CONSTRÓI A PAZ

Acordar cedo é o meu natural
E enquanto todos dormem e eu penso
Se o que acontece no mundo é normal
Ou um terrível contra- censo!
 
Mais ele sempre foi assim,
Nunca foi diferente
Nem bom nem ruim,
Simplesmente incoerente.
 
Têm uns poucos que tem tudo
E uma parcela maior alguma coisa.
O resto o que é um absurdo,
Nem direito à vida que é preciosa.
 
Reconheço que a sorte tem peso maior,
E agregada à inteligência e a oportunidade,
Faz de quem tenha tenacidade um vencedor
Por ter encarado de frente vida e a realidade.
 
Mas o sonhador que só faz sonhar,
O acomodado catando migalhas da mesa,
O preguiçoso que nada faz para não se cansar,
Na balança da vida esta turba não vale o que pesa.
 
São uns desajustados da vida,
Não fazem jus ao bem que possuem.
Na disputa sempre perdem a corrida
São mentes tacanhas que não evoluem.
 
Não esperem o famoso Paraíso.
Porque a erva daninha não precisa de boa terra.
As más idéias dominam as cabeças sem juízo
E o homem não constrói a paz, mas ele faz a guerra. 
 
 
 
 
 

Quando o mundo tinha uns poucos seres humanos, já aconteciam entreveros, o que se pode dizer dos dias de hoje quando já temos o exagero de alguns bilhões de habitantes? Que o mundo será um oasis de paz, que vai prevalecer a fraternidade humana? Pensem bem, são bilhões de cabeças pensando diferentes uma das outras e todas na quase totalidade, dominada pela ambição. O que se pode esperar desta babel de loucos, o quê?

Analisando a situação do mundo na atualidade.