Há entre mim e o Ano Novo
Um poema fatigado.
E absorto.
Mas entre um cansaço e outro,
Um verso se me desdobra,
Num contraverso sem sono.
É que entre mim e o Ano Novo
Há um poema apaixonado...
De força e essência que o abro
No mais completo abandono.
E entre mim e esse alvoroço
Do Universo, no meu rosto,
Do meu rosto, no Universo,
Transbordo.
--
Feliz Ano Novo!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença