A morte da rosa.

Pálido de alma
Turvo de coração
Nada lhe acalma,
Uma rosa na mão
Espinhos no peito.
 
O sal do desgosto
Feriu-lhe a boca
Um amor exposto
Uma dor que toca
Crepitando sem dó.
 
A vida passava
O amor crescia.
Ele esperava;
Ama-la um dia,
Seria bastante.
 
Seu penar tem nome,
É Maria Rosa
Dor que lhe consome
Uma flor formosa.
A lhe ignorar.
 
Uma rosa na mão
Um olhar distante,
Cego pela paixão,
Ruga no semblante,
Via tudo girar.
 
A rosa vermelha
Símbolo da paixão
Fogo e centelha
Uma Rosa no chão,
Suspirando de dor.

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Jose Aparecido Botacini
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