Desejos da carne. (Ato dois)

Desejos da carne. (Ato dois)

Um amigo, parente ou irmão,
Sim! É assim que os teus olhos me vêm.
Mas, meus olhares a ti não convém,
Então! Pobre de mim, pobre deste meu coração.
 
Mesmo assim meu desejo não escondo.
Não me importo com a minha indiscrição,
Ao pecado minha alma vive se expondo,
E os meus olhos indiscretos ti cobiçam.
 
Pele sedosa, menina moça feita mulher.
Quando você passa meu coração fica dengoso,
Seus cabelos brilham sob os raios do luar,
Teus seios convergem ao meu eterno prazer.
 
Sinto fremir o meu corpo ao ti contemplar.
Quem dera sua lascívia por mim aflorasse e,
Concedesse-me o prazer de o seu corpo acariciar.
 
Doces sentidos, irresistíveis sensações carnais,
Sobre a cama minhas mãos me tornam sensuais,
Vertigens no venéreo gozo, desejos saciados;
 
“A realidade que vem depois deixa ainda mais
distante o ato de suprimir os desejos da carne”

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Jose Aparecido Botacini
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