Um sonho que sonhei

Um sonho que sonhei

   Esta noite sonhei que eu caminhava por uma estrada linda, toda orlada por arvores, bosques de laranjeiras floridas de perfume tão intenso que chegava a embriagar. O orvalho da manhã mal acabara de receber os primeiros raios de sol que, quando tocavam o orvalho os transformava em pequenos prismas furta-cores. Naquela manhã o sol brilhava alem do normal, a luz era florescente e estonteante, como se a natureza fosse toda branca.
  Caminhavam junto comigo mais cinco pessoas; do meu lado direito andavam três meninas e do meu lado esquerdo dois meninos. As meninas vestiam roupas azuis, e tinham os cabelos enfeitados por um botão de rosas vermelhas. Os meninos vestiam roupas brancas que em certos momentos confundiam-se com a luz intensa do sol que parecia refletir a brancura de uma parede pintada a cal, (translúcida). As minhas roupas eram comuns, como as de um garoto urbano, nos pés um chinelo de dedos e nas costas uma mochila surrada. Dentro da mochila havia seis pedaços de pão e seis copos com água, e dois objetos que para mim eram estranhos, já que não me pertenciam. Um dos objetos tinha o formato de uma estrela de prata e o outro o, de, um sol de ouro.
   Nós caminhávamos pela estrada pisando em camadas suaves de areia de uma forma serena e tranqüila como se estivéssemos andando em câmera lenta. A cada passo dado pelas meninas, na areia ficava marcada a figura de seis borboletas azuis e amarelas que ganhavam vida e saiam voando fazendo um lindo contraste com a luz branca do sol. Os meninos assim como eu, não tinham a mesma magia das meninas, mas mesmo assim, eles eram lindos,
verdadeiros deuses do Olímpo. Na medida em que caminhávamos as borboletas multiplicavam-se, e formaram uma imensa nuvem que cobriu toda a luz do sol e transformou o dia em noite de total escuridão. Subitamente após a formação daquela nuvem os dois objetos saíram flutuando de dentro da mochila e começarão a guiar nossos passos pela noite escura. Caminhamos por varias horas naquele breu sempre guiado pelos dois objetos misteriosos, ficamos muito cansados e quase sem água e sem pão para nos alimentar. De repente, no final da estrada nos deparamos com uma grande pedra de granito branco na forma de uma grande porta que continha esculpida nela desenhos vazados na forma dos dois símbolos misteriosos que nos guiava pela escuridão.
   A cima do símbolo que representava o sol de ouro, havia gravado duas letras (A) que simbolizavam a iniciais dos nomes dos meninos e, a cima do símbolo que representava a lua de prata, estavam gravadas as três letras (A) que representavam a ultima letra de cada um dos nomes das meninas.
   Os dois objetos foram flutuando e alojaram-se cada qual, no desenho correspondente ao seu formato como se fossem duas chaves construídas pelas mãos precisas de um chaveiro cirurgião, então, silenciosamente abriu-se a enorme porta que repentinamente sugou todas as borboletas, e como por encanto o sol voltou a brilhar novamente.

Quem nunca teve um sonho desses que não podemos explicar?.
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Os momes das meninas são.

Ana - Amália - Adriana.

Nome dos meninos.

Aparecido - Alberto- Antonio.
Jose Aparecido Botacini
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