Que eu não amarre o potencial das relações
Nos compartimentos do meu raciocínio frio.
Que eu não regule nem limite as interações
Aos alcances do meu calculismo vazio,
E que eu não julgue outros sentimentos e intenções
Usando formas que o meu caráter definiu,
Simplificando a diversidade de emoções
Numa tentativa de controle doentio.
Que eu não aceite todas as pressões sociais,
Mas que as julgue à luz das necessidades reais.
Que eu não use dogmas pra afirmar meu valor.
Que eu nunca deixe minha intuição se afogar
No mal do século: este egoísmo popular,
Que extermina a essência do se doar por amor.