Com tantos sonhos, a alma atormentada

Resta entorpecida sobre a folhagem da vida

O sol que desponta a leste, inaugura a esperança

O repentista canta nossa realidade

 

Deixe levar, deixe levar-se

Quem sabe é o tempo que nos canta

Baixinho às gargalhadas, sem parar

Embaralhando as cartas sinistramente

Em outra mão, afia a faca

 

Deixe-se levar, deixe-se levar... sussurra

O tempo passa lento e rápido, sem oscilar

Tudo é constante nesse momento chamado vida

Não conte os instantes, não se revele

Deixe-se levar, deixe-se levar

 

Miriam Azevedo Hernandez Perez
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