Vivia a cada dia, quando apenas existia
Na essência desta vida, a mercê do meu viver
Pelo o mundo, que o tempo me esquecia
Sem saber o que viria depois que adormecer
 
A semente da poesia, que em mim nascia
Colorindo a manhã, quando o sol do amanhecer
Aquece o meu corpo, que até então envelhecia
Pelas lágrimas que escorria, pelos olhos do meu ser
 
Entre os dedos o lápis, que escrevem o desejo
Em versos e em cores, meu coração renascido
Na beleza que encanta, aos olhos do sentido
 
Da vida que o vestido, extasia quando vejo
O meu espírito livre, que da dor, é esquecido
Quando a minha alma te entrego agradecido

Murilo Celani Servo
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