Ainda lembro o tempo de infância
O menino quando a vida lhe sorria
Que hoje vive presa na lembrança
A mocidade vestida de rebeldia
 
Desejar a manhã era minha ânsia
Festejar o sol, oh! Quanta alegria
Minha vida num retrato de criança
Memórias de uma época perdida
 
A cada dia sempre uma surpresa
Brinquedos, balas, escondiam a pobreza
Eu nem sabia o que era ser destino
 
Passado vivo de encanto e beleza
São lágrimas da minha certeza
Que hoje já não sou mais um menino

Murilo Celani Servo
© Todos os direitos reservados