Quero e quebro o comportamento
Que sempre me manteve inactivo,
Do meu ego sou o único cativo,
Evoco a morte e vivo o momento.
 
 
Nem sei o que tento imitar afinal…
Desligo-me deste ego terreno, mortal,
Entendo e sinto que sou intemporal
Sintonizo meu corpo com a alma imortal.
 
 
A atitude brilha, mas é plastificada
E ajudar não, não ajuda em nada,
A personalidade por mais planeada
Nunca será a original, é falsificada.
 
 
Arre a festa sempre foi no nosso corpo,
O tambor sempre foi nosso coração,
Pois é desnecessário qualquer esforço,
Porque tu não és a pauta, és a canção!

Lisboa