Quero-te  Menino

Das entranhas da alma meu peito
Implora.
Matar-me a sede a liberdade que em,
Sela chora...
Em saltos trombas asseios saudosos,
Nos dias de azas voantes.
Migalhas, fagulhas, reflexos de quem,
Foi de ti... Era dantes.
Em pó sumiu no espaço, e a memória,
Perdeu-se de mim.
Mel foi... Acro cinto-te a fundir meu fel,
Restante de mim.
Quero-te menino... Mato-te os segundos,
A fitar as pérfitas recordações de agora,
E sem saída! Curvo-me ao desatino a,
Procura da essência deste desafeto.
 
 

Hynes Margarida de Oliveira
© Todos os direitos reservados