crônica: O DIA A DIA MUITAS VEZES É MUITO ENGRAÇADO!

O DIA A DIA MUITAS VEZES É MUITO ENGRAÇADO!

Acontecem muitas coisas hilárias, no dia a dia, e que muitas vezes não nos damos conta.

Há pouco tempo atrás parei o carro num sinaleiro aqui em Curitiba.
Estava absorto, tranqüilo, com nada a me chamar a atenção, quando olho para um prédio na esquina oposta e, apesar de há anos passar por ali, nunca tinha me dado conta do hilário ali existente.
É um prédio antigo, de dois andares, que ocupa uma meia quadra e o inusitado nunca observado, é que na parte de cima havia um luminoso com o nome de um hotel:

HOTEL O’HARA – Um hotel bastante antigo em Curitiba e tocado por um senhor de origem japonesa, e que dizem, tem uma boa mão para cozinha.

E embaixo desta placa que é quadrada, tinha uma outra de formato retangular e bem mais comprida, com os seguintes dizeres:
MERCADO DAS PULGAS
Não pude deixar de dar algumas risadas e ai, parando o carro, tirei algumas fotos para que outros também rissem.
Ai eu pergunto: Você dormiria neste hotel?

Eu acho que é por isto que muitas vezes vemos pessoas rindo sozinhas na rua e ás vezes não entendemos.

Estou relatando isto, pois voltei a pouco de um restaurante (onde tem umas costelinhas borboletas muito espertas) aonde fui com a minha esposa e conheço todos os garçons e os gerentes, nos permitindo, por isto, algumas brincadeiras e onde, hoje, demos algumas risadas.
Um garçom vindo de um corredor de trás de onde estávamos e quando ainda nem o tinha visto falou: Com licença, coração?

Só que a entonação saiu meio errada e soou:

Com licença coração!
E eu não pude deixar de ‘zoar’ um pouco com a situação, mantendo, é claro, dentro do limite da respeitosa brincadeira, onde ninguém sai constrangido, mas foi muito engraçado.

Outro dia estava indo pegar o meu carro na garagem, mas me lembrei, no elevador, que tinha que pegar umas chaves que mandei fazer num chaveiro, do outro lado da rua.

Eu estava levando na mão a minha valise e uma garrafinha com chá que estou tomando, de hora em hora, para deixar no carro.
Quando sai do elevador, já sai dando risada, com o que eu ia aprontar com o porteiro, que também é muito ‘gente fina’ e brincalhão. Cheguei para o mesmo e falei:

Oh Gerson! Eu vou ali no chaveiro, antes de pegar o carro, então segura para mim aí a minha valise e este exame de urina que eu vou levar para o laboratório e já volto.
O mesmo olhou para mim todo ressabiado, e antes que terminasse a sua relutância, expliquei do que se tratava e demos umas boas gargalhadas.

Em qualquer situação da sua vida procure se lembrar:
'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass - graal.org.br