CAVIDADE II
 
 
Voltou a face pro lado escuro
O clarão cega os olhos
A sombra é maravilha da visão
A realidade luz não se enxerga
 
Voltou pra terra dos aflitos
A fraqueza é virtude dos covardes
A negra luz não perdoa ninguém
A cavidade profunda armadilha do supremo
 
Morreu de fome e cansaço o valor
Das convenções e seus objetos
Nasceu de pura ignorância fraca
As maculas misérias –seus artefatos
 
Sentados La  no alto como deuses
Os homens comandam as leis aqui de baixo
Gargalham risadas fétidas hipócritas
Fazendo torta a escrita dos segregados
 
 
                                                     Dubs v f neto 03/11/09

revoada
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