Cruel como um veneno injetado
lateja letal e pulsante,
expande e oprime o coração
a traquéia que se abre
para deixar passar o suspiro,
doído e furtivo...
Se a proximidade nos irrita
ilumina nossas diferenças
secciona o amor, gera a guerra,
a separação nos une,
na mesma lembrança triste,
na mesma auto-compaixão.
A dura realidade dilacerou nossas ilusões!
Mas, por que? Por que? Por que?
Vovó dizia que da vida não se leva nada,
e durante a existência, concluo,
que só levamos a nós mesmos sempre,
deixamos pelo duro estirão, o que ficou para trás,
toda nossa história ...
Qualquer separação de algo que marcou é sofrida.
Da coleção de mel e fel! Beijos e bom final de semana!
Elisa Gasparini
© Todos os direitos reservados
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