Florescimento
na voz insone do verbo
oculta flores em cimento
ápteras
lacônica existência
na porosidade da lágrima
desfolhada na aridez do dia
bulicoso estado do ser
intrépido jeito de sobreviver
o silêncio das pedras
precisa bradar
vociferar o que está guardado
estagnar é sopro de vida
analgésico , entorpecente
o sal das ondas o sabem
em dias argênteos
em noites poluídas
do lacônico viver
Nos vales e depressões
alojam-se águas límpidas
nas vísceras rios vivos
chocalham peixes á margem
dos sonhos dos desejos dos arroubos
Bulício no íntimo
Silêncio !
As pedras podem despertar
Úrsula Avner
* imagem disponível no google
* poema com registro de autoria
Olá caros amigos(as) e visitantes ! Estou bem atarefada neste final de ano além de estar enfrentando problemas de saude na família, por isso tenho estado mais ausente e não tenho visitado a todos. Em breve, espero que a tempestade passe e o sol volte a brilhar com vigor... Bj a cada um que me visita e registra aqui o seu comentário.
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Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
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