O FRIO E DURO CHÃO.

O FRIO E DURO CHÃO.

Pulverizo meus rompantes,
Domo minhas vontades
Contradigo interesses,
Sem aceitar realidade.
 
De punhos cerrados
Emito estridentes gritos.
No tempo o que verdade,
O que é mito?
 
Não faço alianças
Tão pouco faço concessão,
Meu último tiro foi no escuro
Só ouvi o estampido.
 
Se houve vítima, não ouvi grito!
O silêncio se fez e eu dormi em paz.
Passa o vento levantando poeira
É a natureza em ebulição,
O meu teto é um céu cheio de estrelas
Minha cama é o frio e duro chão.

Tento conter meus arroubos,meus impetos, contrariar minhas vontades e sei que estou na contra mão da vida por me fazer omisso aos acontecimentos. A revolta vem em mim por não saber o que é verdade ou fantasia. Faço-me alheio a sociedade, não participo de opiniões, quando tentei tudo saiu errado e as consequencias, francamente não sei. Agora é esperar a minha nova morada e se não houve vitima, dormir em paz!

Buscando a mim mesmo.