MEUS "EUS" SEM RESPOSTAS

MEUS "EUS" SEM RESPOSTAS

MEUS “EUS” SEM RESPOSTAS
 
Promessas! Passarelas irreais.
Palco de um teatro sem platéia.
Interrogações sem perguntas.
 
Indago o obscuro induzido.
Invisto na minha emoção
Aplaudo o indivisível.
 
Nego minha coragem.
Mas ouso a te desafiar.
Hoje a lua está cheia.
 
Amanhã esvazio o tempo.
Oscilo entre a leveza e o amor.
Divido frases exóticas.
 
Espalho minha voz.
Reflito uma imagem inquieta.
Revejo você no meu universo.
 
Presto atenção no cotidiano.
Sou insana nas letras.
Tenho ginga para te adivinhar
 
Pergunto por você! Sem respostas.
Sou invisível nas suas horas.
Mas continuo a viajar.
 
Indecisões à parte! Releva-me
Sou dona dos meus “Eus”.
Quantos são? Quantos são seus?
 

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria
Charles Chaplin

por ai

Cigana
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