Fantasiada de rosas

Fantasiada de rosas

Dissimulada, definitivamente!
De rosas ainda fantasiada.
De sonhos acorda para o dia.

Mas, jamais tão inconsciente.

Mascarada, de fato!
De ocultos a áurea impregnada.
Pó compacto e purpurina na ferida.

Mas, jamais por desprezo.

Entretida, definitivamente!
Com seus códigos habituada.
E urdi como quem declama.

Mas, será tão louca, tão cigana?

Dissimulada, instintivamente!
A puxar seus bonecos de corda.
Jogando-se ao limite da má fama .

Quer lhe amar, sim!

Entenda que é jamais como quem não se ama.

 

 

Os ardis e inconstâncias d'alma feminina!
Obrigada por me ler. Beijos! Bom final de semana!
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Elisa Gasparini
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