O suor escorre por minha face,
Como pequenas gotas de orvalho.
Os sentimentos pairam algures,
Entre  fantasia e a magia do desconhecido.
Os dias tornam-se grandes... monstruosos...
Como se a noite nunca chegasse.
A chuva cai de mansinho,
Sobre as pedras da calçada,
Cantando seus lamentos
A quem passa por elas.
Observando e pensando vou remoendo
Meus sentimentos, ouvindo as batidas do meu coração.
Entro, então, num estado letárgico... quase fluente.
Sinto meus pensamentos pairarem sobre minha mente,
Num estado de completa alucinação...
Já quase não me sinto...
Tudo dentro de mim, se revolve, acolhe, morre.
Meus sentidos ficam-se, assim, sem mais...
Mas sinto a vida a imergir de dentro do meu corpo,
Como se eu estivesse a renascer com um outro eu...
A ressurgir de alguém que em tempos morreu...
Mas agora vive! Agora... Vive!
 

deusaii
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