Sobre o mar a lua deitou sua lamúria
esparramou nas águas oceânicas sua fúria
cheia de si mesma
mingou até escurecer a própria face
tornou-se um quarto crescente
de gemidos e mágoas
envelheceu
até lembrar-se de que uma parte sua
ainda era nova
Lua cheia
lua minguante
lua crescente
lua nova
Lua que é meia
lua carente
canta suas dores
em verso e prosa
* Úrsula Avner *
* Poesia com registro de autoria na Biblioteca Nacional
* A imagem foi extraída da net- desconheço a autoria.
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Úrsula Avner
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