Protejo-me de mim mesma
Em frágil redoma
Onde contemplo minhas vicissitudes
Traspassadas por enigmáticas atitudes
Sentimentos falam de mim
O que eu mesma não decifrei
Palavras me retalham por fim
Em versos que eu simplesmente inventei
Em minha bojuda campânula
Permaneço alicerçada a inexoráveis mistérios
Enjambrada nesta perene cúpula
Onde se ramificam segredos etéreos
Divago em sonhos evaporáveis
Resquícios de uma ébria ilusão
Nutrindo esperanças que julguei indenizáveis
Perco-me no arpejo da minha solitária canção
* Úrsula Avner *
* Poema com registro de autoria conforme a Lei os Direitos Autorais
Amigos do site e visitantes,
Como é bom e gratificante compartilhar o que escrevemos, lendo e comentando os trabalhos uns dos outros. Tenho aprendido muito com cada um e me deliciado com tantas poesias e poemas belos e de qualidade literária que leio aqui no site. Esta atividade de escrever é fascinante e sempre me conforta , alegra e restaura. Um beijo carinhoso a todos e obrigada pela visita e comentário.no meu cantinho ... Setembro de 2008
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados