Fungadas, resfôlegos e gemidos...
Muito suar, procura de posições!
Disparados... batendo os corações,
Alterações de todos os sentidos!
 
Bobagens ditas de formas sincopadas,
Beijos molhados, gargantas ressequidas,
Chupões, muitas linguadas e mordidas.
Trançar de pernas, colunas arqueadas.
 
Bater frenético de coxas e barrigas,
Um vai não vai parecendo não ter fim!
Fazer amor ou copular é sempre assim...
Parecendo até das feras, feras brigas.
 
Mas como foi bom, dizem cansados...
Os amantes bambos, tontos e suados!
 
28/95/2008-Pedro Paulo da Gama Bentes

Paródia de um poema de Gregório de Matos chamado definição do amor.

Em casa

Pedro Paulo da Gama Bentes
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