Papel branco, papel sem cor
linhas perfeitas, mais sem arranjo, sem traços
nada escrito, só o vazio e os espaços que uma (das linhas) deixou...
Nada é´perfeito, sem as rimas, sem amor.
Na minha mão a caneta brinca, e sobe e desce
na entrelinha da linha, desenha, escreve.
E, as letras ganham forma, formam frases
juntas exploram uma verdade escondida, uma história dita.
Procuram à rima,
Procuram os sons,
no encaixe das letras - Um dom
Lembrar das regras aprendidas,
de vozes esclarecidas,
do amigo, do professor
do poeta, sonhador
Lembrar ainda da analise do poema
Lembrar do analisador
E a folha antes branca, agora já ganha cor!
Algumas letras juntinhas,
outras distantes com divisor
Dançam a dança simples,
Dançam a música do autor.
Esse autor que não é um mito,
que nem chega a ser "UM AUTOR"
que outro dia ouviu como um grito:
“Quem disse que “isso” é poesia”?
ou é maluco o é gozador!”“
Se engano, engano a mim mesmo!
Pois, penso e acredito
que poesia é MEU MUNDO
e ser poeta INSPIRADOR!

Estava sem sono, peguei uma folha de papel pautado desses para trabalho na escola e olhando ele todo branco sem nenhuma palavra escrita só as linhas comecei a escrever e escrevendo surgiu : PAPEL BRANCO.
Essa poesia foi escrita em 25/08/2004 ás 00:37min.

MEU QUARTO

Martiniana Gomes Silva Ferreira
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